A Sabesp iniciou neste mês de julho uma série de obras de esgotamento sanitário para levar mais saúde e qualidade de vida a cerca de 168 mil pessoas em Ubatuba, entre moradores e turistas. Os trabalhos fazem parte do Onda Limpa, o maior programa ambiental da costa brasileira, e vão contribuir para melhorar as condições das praias e proteger a vida marinha do município que é um dos principais destinos turísticos do Estado.
A VIZCA Engenharia e Consultoria faz parte do Consórcio Sanear Litoral Norte, que presta serviços de gerenciamento, assistência técnica e fiscalização de obras nos municípios de Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilhabela. Ficamos muito contentes em fazer parte do Programa Onda Limpa, que tanto beneficia a população e o meio ambiente do litoral do Estado de São Paulo.
Obras de esgotamento sanitário em Caraguatatuba foram inauguradas no último dia 06 de agosto, com a presença do secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. As obras fazem parte do Programa Onda Limpa, o maior programa de saneamento ambiental da costa brasileira. Saiba mais na reportagem a seguir.
A VIZCA Engenharia e Consultoria faz parte do Consórcio Sanear Litoral Norte, que presta serviços de gerenciamento, assistência técnica e fiscalização de obras nos municípios de Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilhabela.
No dia 6 de agosto, o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, inaugurou junto à Sabesp, as obras de esgotamento sanitário em Caraguatatuba, no Jardim Gaivotas e no Jardim Adalgisa. Também realizou visita técnica às ações de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Principal de Ubatuba, município onde também lançou obras para assegurar o abastecimento.
Os trabalhos fazem parte do programa Onda Limpa e contam com investimento de R$ 41,7 milhões.
Segundo Penido, “Estas obras são essenciais para a ampliação dos serviços de saneamento básico na região. Representam dignidade à população do nosso litoral, bem como aos turistas que frequentam as praias. A Sabesp também está executando ações para reduzir as perdas d’água em Ubatuba, o que vai aprimorar o abastecimento hídrico no município. Os trabalhos propiciarão melhor qualidade de vida em consonância com a preservação do meio ambiente”, destacou.
Caraguatatuba
Duas obras de esgotamento sanitário agora levam mais qualidade de vida a cerca de 10 mil moradores do município. Além do atendimento à população, os empreendimentos beneficiam também o meio ambiente, contribuindo para a despoluição das praias.
Foram implantados dois sistemas em duas áreas de Caraguatatuba, que contam com redes coletoras, ligações domiciliares de esgoto e a instalação de duas estações elevatórias e emissários para bombeamento do material coletado.
Jardim Gaivotas
Nas obras no Jardim Gaivotas, solicitação prioritária da Prefeitura de Caraguatatuba, foram assentados 19,1 mil metros de rede e executadas 1.954 conexões domiciliares de esgotos, atendendo quase 9 mil pessoas. Foram investidos R$ 12,1 milhões.
Jardim Adalgisa
No Jardim Adalgisa, localizado na Praia da Cocanha, foram investidos R$ 1,9 milhão, com a implantação de mil metros de rede e 80 ligações de esgoto que beneficiarão até 400 habitantes diretos, além de criar a solução para o esgotamento sanitário para os bairros Roteiro do Sol e para as futuras obras de moradias da Praia da Mococa.
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Principal de Ubatuba
O empreendimento representa um avanço para o saneamento do município e vai elevar a capacidade da unidade dos atuais 240 litros por segundo (l/s) para 350 l/s, beneficiando com esgoto tratado cerca de 136 mil pessoas, incluindo a população flutuante. A execução da obra gera 313 empregos diretos no município.
A ampliação do tratamento de esgoto também terá impacto positivo no meio ambiente, melhorando a qualidade dos cursos d’água do município e das praias. Com investimento de R$ 18,6 milhões, a obra vai atender os bairros Perequê-Açu, Centro, Itaguá, Estufa I, Estufa II e Jardim Carolina.
Durante a visita técnica, a SIMA e a Sabesp também fazem o lançamento de obras para melhorar o abastecimento de 21 bairros de Ubatuba e beneficiar 118 mil habitantes, incluindo a população flutuante da alta temporada.
O trabalho faz parte do Programa Corporativo de Redução de Perdas da Companhia e prevê a implantação de 28 áreas para controle de abastecimento, além de 9 km de redes de distribuição de água, equipamentos de medição, de bombeamento de água, válvulas de pressão.
São investimentos diretos em ações para redução de perdas de água no sistema de abastecimento, eliminando assim o desperdício e minimizando a retirada de água dos mananciais.
Entre os bairros contemplados pelos trabalhos estão Parque dos Ministérios, Taquaral, Barra Seca, Perequê-Açu, Iperoig e Itaguá, entre outros. As obras têm financiamento da JICA (Agência Japonesa de Cooperação Internacional) e investimento de R$ 9,1 milhões. Os trabalhos têm previsão de conclusão em 2022.
Onda Limpa
Os trabalhos fazem parte do Onda Limpa, o maior programa de saneamento ambiental da costa brasileira. Desde 2007, a iniciativa da Sabesp vem ampliando a coleta e o tratamento de esgoto nas cidades litorâneas, contribuindo com a saúde pública, a balneabilidade das praias e o incremento do turismo.
Foi inaugurado em 4 de junho de 2021 o novo ecoponto no Núcleo Jardim Helena! Esse trabalho teve apoio do Consórcio Natural em que a Vizca é líder junto à SIMA – Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Saiba mais na reportagem a seguir:
Prefeitura inaugura dois novos ecopontos e 36 unidades começam a receber gesso para reciclagem
7-9 minutes
Foto:AMLURB
Com o objetivo de expandir os equipamentos públicos para o descarte de materiais inservíveis de maneira correta e voluntária, o prefeito Ricardo Nunes inaugurou nesta sexta-feira (4) dois novos Ecopontos no distrito São Miguel Paulista na Zona Leste, ampliando a rede que passou a contar com 120 pontos espalhados por toda a cidade. A partir de hoje, 36 dessas unidades passaram a receber e reciclar também o gesso, em uma importante iniciativa da Prefeitura de São Paulo, feita para ampliar a sustentabilidade no município.
“Desses 120 Ecopontos, nós inauguramos 25 de 2017 para cá, na nossa gestão, só esse ano cinco Ecopontos. Não estamos só ampliando, mas também melhorando a capacidade dos materiais que podem ser entregues. Até então não se recebia gesso. Nós estamos passando a receber gesso em 36 Ecopontos dos nossos 120 da cidade, mais um compromisso da gestão Bruno Covas com a questão do meio ambiente”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
Os Ecopontos são equipamentos públicos que recebem gratuitamente recicláveis, entulho, poda de árvore e móveis velhos. As novas unidades atendem aos moradores do Jardim Romano (Endereço: Rua Duarte Martins Mourão, 307) e do Jardim Helena (Rua Cosme dos Santos com a Rua Macapera – Jd. São Martinho), contribuindo tanto para o combate aos descartes irregulares, principalmente em pontos viciados, como para a ampliação da reciclagem de materiais.
O Ecoponto Jardim Helena foi implementado na área de um parque que pertence ao Governo do Estado. “É assim que a gente constrói a gestão pública. São entes que devem ter um único objetivo: atender ao cidadão e trazer melhor qualidade de vida. Esse Ecoponto além de estar integrado ao parque vem dentro de uma política de gestão ambiental correta, de educação ambiental e do zelo pela qualidade de vida”, disse o secretário de estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
O secretário das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, exaltou a parceria entre prefeitura e governo. “O prefeito Bruno Covas falou uma frase ano passado que ele não queria deixar marca nenhuma, pois quem tem marca é cerveja e político não escolhe área para gerir porque política pública tem que ter continuidade. Aqui a gente tem exatamente isso, o prefeito Ricardo Nunes com o secretário Marcos Penido entregando para a comunidade um Ecoponto. Isso é a política pública que a cidade precisa”, enfatizou.
Foto: SMSUB
Recebimento de gesso
Esta importante iniciativa da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) será implantada inicialmente em 36 unidades espalhadas por diversas regiões da cidade e será expandida gradativamente para os demais Ecopontos.
“O recebimento de gesso nos Ecopontos é um grande avanço para gestão de resíduos sólidos na cidade de São Paulo. É a soma de esforços da administração pública em parceria com o setor privado para combater o descarte irregular desse material nas ruas e contribuir com a preservação do meio ambiente”, diz Roberto Perosa, presidente da AMLURB.
Para a implantação do projeto de gesso nos Ecopontos, a AMLURB realizou um projeto piloto por oito meses em algumas unidades para testar a viabilidade técnica e adesão da população. Durante esse período, foram recebidas e recicladas cerca de 8 mil toneladas de gesso.
A reciclagem do gesso é uma parceria da autarquia com a empresa Multiplus, primeira empresa especializada na reciclagem do material no Estado de São Paulo, que fará a coleta, transporte e tratamento do gesso.
“A reciclagem do gesso é uma alternativa 100% eficiente e sustentável para o meio ambiente. Pelo tratamento do material, é possível diminuir os impactos ambientais do processo de extração da pedra de gesso (gipsita) e oferecer destinação correta para diminuir o descarte irregular do material”, conta Felipe Montanini, Gerente Comercial da Multiplus.
Na prática, após a coleta do gesso nos Ecopontos, a empresa Multiplus realiza o processo industrial para reciclagem, com a separação do gesso de materiais contaminantes, onde é reaproveitado 100% dos resíduos. Com isso, o gesso reciclado retorna a cadeia produtiva como matéria-prima para os setores da agricultura e construção civil.
Endereços dos Ecopontos que recebem o gesso
Região Central
+Ecoponto Bela Vista: R. Quatorze de Julho, altura do n° 51 – Bela Vista
+Ecoponto Glicério: Embaixo do viaduto do Glicério
+Ecoponto Bresser: Praça Giuseppe Cesari, 54 – Brás
+Ecoponto Cambuci: Av. Dom Pedro I, 4900 – Vila Monumento
Zona Norte
+Ecoponto Tiquatira: Av. Governador Carvalho Pinto S/N x Rua Amorim Diniz, Altura do n° 456 Jardim Mariana
+Ecoponto Vila Guilherme: Rua José Bernardo Pinto, 1480 – Vila Guilherme
+Ecoponto Santana: Av. Zaki Narchi, 629 – Carandiru
+Ecoponto Vigário de Godói: Rua Vigário de Godoi, 480 – Vila Zat
+Ecoponto Conego José Salomon: Av. Cônego José Salomon, 861 – Vila Portugal
+Ecoponto Anselmo Machado: Av.Paulo Lincoln do Valle Pontin, Alt n° 550 – Jaçanã
+Ecoponto Freguesia do Ó: R. Souza Filho, 690 – Vila Arcádia
+Ecoponto Bandeirantes: R. Itaiquara, 237 – Parque Monteiro Soares
+Ecoponto Vila Nova Cachoeirinha: Rua Felix Alves Pereira, 113 – Vila Nova Cachoeirinha
Zona Leste
+Ecoponto Vila Matilde: Rua Mateus de Siqueira, 372 – Cidade Patriarca
+Ecoponto Tatuapé: Av. Salim Farah Maluf, 179 – Tatuapé
+Ecoponto Astarte: Rua Astarté, 500 – Vila Carrão
+Ecoponto Mãe Preta: Av. Dama Entre Verdes, 26 – Jardim dos Ipês
+Ecoponto Osvaldo Valle Cordeiro: Av. Osvaldo Valle Cordeiro, 405 – Jardim Brasília
+Ecoponto Jardim Helena: Rua Cosme dos Santos com a Rua Macapera – Jd. São Martinho
+Ecoponto Jardim Romano: Rua Duarte Martins Mourão, 307.
+Ecoponto Itaqueruna: Rua Domitilia d’Abril, 92 – Cidade Nova São Miguel
+Ecoponto Vila Luísa: R. Manoel Graça, altura do n° 191 – Guaiauna
+Ecoponto Viaduto Eng. Alberto Badra: Avenida Aricanduva, 200 – Vila Califórnia
+Ecoponto Jd Lapena: R. Rafael Zimbardi, 49 – Jardim Nair
+Ecoponto Cohab Artur Alvim: Av. Padre Estanislau de Campos, 56 – Conj. Hab. Padre Manoel da Nóbrega.
Zona Sul
+Ecoponto Vicente Rao: Av. Professor Vicente Rao, 308 – Santo Amaro
+Ecoponto Cidade Saudável: R. Ptolomeu, 869 – Jardim São Luís
+Ecoponto Vila das Belezas: R. Campo Novo do Sul, 500 – Vila Andrade
+Ecoponto Piraporinha: R. João de Abreu, 326 – Jardim das Flores
Zona Oeste
+Ecoponto Berrini: Praça do Cancioneiro, 15 – Cidade Monções
Zona Sudeste
+Ecoponto Mirandópolis: Av. Sen. Casemiro da Rocha, 1220 – Mirandópolis
+Ecoponto Anhaia Mello: Rua da Prece, nº 296, Altura do nº 2000 da Av. Prof. Luis Ignácio de Anhaia Mello
+Ecoponto Tereza Cristina: Av. Teresa Cristina, 10 – Ipiranga
+Ecoponto Vila Industrial: R. Umari, 49 – São Lucas – São Paulo
+Ecoponto São Lucas: R. Florêncio Sanches, 307 – Vila Prudente
+Ecoponto Jabaquara: Rua Jupatis, 140 – Vila Mira
Sobre a AMLURB
Desde 2002 entrou em vigor a lei número 13.478, na qual houve a criação da AMLURB – Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, um órgão regulamentador encarregado pela gestão dos resíduos e limpeza urbana da cidade de São Paulo.
A autarquia é vinculada à Secretaria Municipal das Subprefeituras, da Prefeitura de São Paulo e presta serviços com o intuito de proporcionar melhor qualidade de vida aos munícipes de São Paulo.
Dentre os serviços públicos prestados, estão a conservação e limpeza dos bens e uso comum do Município, limpeza de áreas públicas em aberto, varrição e lavagem das vias, viadutos, praças, túneis e etc.; capinação e roçada do leito de ruas, coleta de Resíduos Domiciliares até 200 litros, coleta de Resíduos da Construção Civil – RCC até 50 kg; coleta de Restos de Móveis e utensílios até 200 litros (Cata Bagulho), coleta de Resíduos de Serviços de Saúde e coleta Seletiva (Recicláveis).
A Vizca Engenharia e Consultoria é líder do Consórcio VCS e desenvolve ações de Empoderamento Social das comunidades do entorno das Várzeas do Rio Tietê nas ações do Programa Várzeas do Tietê – PVT em sua primeira Etapa.
Governo de SP entrega novo parque na região de São Miguel Paulista
4-5 minutes
O Parque Helena preserva a Área de Proteção Ambiental e oferece melhor qualidade de vida aos moradores da região
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, entregou neste domingo (10), o Parque Helena, na região de São Miguel Paulista, zona leste da capital. Os moradores da região serão beneficiados com o novo espaço verde que visa preservar a Área de várzea e Proteção Ambiental (APA) e propiciar atividades de lazer, educação, esporte e cultura.
O evento contou com diversas atrações, como oficinas de educação ambiental, apresentações de banda de músicas brasileiras e DJs, partida de basquete, atividade com equipe de futsal down, ações de saúde e um tour pela primeira escola implantada dentro de um parque.
A iniciativa foi realizada pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio do DAEE, em parceria com a Cultura, Educação, Esportes, Desenvolvimento Econômico, e Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Durante a inauguração, o Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, destacou a importância da obra executada pelo Departamento de Águas e Energia (DAEE), que faz parte do programa Parque Várzeas do Tietê. “Estamos muito felizes com a entrega deste espaço que protegerá à várzea do Rio Tietê evitando ocupações irregulares nos trechos de preservação, além de atender uma demanda dos moradores que não contavam com este tipo de equipamento”.
Os visitantes terão acesso à qualificação profissional, oficinas culturais, cursos de educação ambiental, entre outros. O local inclui também espaços para eventos e exposições, 23 churrasqueiras, playground, pista de skate e quatro campos de futebol. Além de quatro quadras poliesportivas, academia para terceira idade, vestiário, estacionamento para bicicletas, biblioteca, restaurante, auditório com 192 lugares, sala de projeção para 122 pessoas e salas de atividades para todas as idades.
O parque possui uma área de 220 mil m², com destaque para árvores de plantio de vegetação típica da várzea, como a Taboa, útil para absorver e filtrar a água da chuva prevenindo inundações, além de servir como passagem para aves migratórias.
Todos os equipamentos do núcleo possuem receptáculos de captação de água pluvial que permitem infiltração natural. O edifício da escola e oficinas possui captação de água pluvial para reuso. O agendamento para utilização dos espaços será realizado às sextas-feiras, entre às 9h e 16h, na administração do Parque Helena. As reservas serão iniciadas a partir do próximo dia 15.
Parque Várzeas do Tietê
O Parque Várzeas do Tietê (PVT) visa recuperar e preservar 75 quilômetros de várzeas do Rio no trecho acima da Barragem da Penha, ligando o Parque Ecológico do Tietê, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, ao Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis.
Criado em 2011, o PVT será o maior parque linear do mundo, com 107 quilômetros quadrados de área. O Programa prevê a construção de núcleos de lazer, esportes, cultura, recreação e educação ambiental ao longo do Parque que beneficiarão diretamente mais de três milhões de moradores da Zona Leste da Capital e dos municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.
A primeira etapa está em andamento nos municípios de São Paulo e Guarulhos, ao longo de 25 quilômetros de extensão do Rio Tietê, entre a Barragem da Penha até a divisa com o município de Itaquaquecetuba. Já foram entregues os núcleos Vila Jacuí e Itaim Biacica, também na Zona Leste além de ciclovias, 50 hectares de restauro florestal, entre outras obras de infraestrutura. O valor investido até o momento é de US$ 201,2 milhões (US$ 115,7 milhões do BID + US$ 85,5 milhões do GESP).
A Vizca Engenharia e Consultoria participou ontem (7/11) da inauguração da exposição “Estação Memória” que celebra os 50 anos do Metrô. O evento contou com presenças ilustres, como a do Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni, que foram presenteadas com o livro comemorativo “A História do transporte que move São Paulo”. A exposição conta com uma maquete identificando as linhas em operação, uma instalação com a história do metrô e uma cabine em tamanho real. Ficará aberta à visitação por 2 anos na Estação Sé.
A Vizca atua com gerenciamento, supervisão e consultoria na área de transportes e já prestou serviços nas linhas 17 do Metrô, linhas 8, 9, 12 e 13 da CPTM e STM – Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Saiba mais sobre os 50 anos no Metrô de São Paulo:
Apresentação do livro do consórcio construtor da Linha Norte-Sul.
O início de tudo:
estudos, pesquisas e planejamento
Antes da fundação do Metrô, muito trabalho de pesquisa e planejamento foi necessário. Por isso é importante lembrar a história que deu origem à primeira e maior empresa de transporte metroviário do Brasil.
No ano de 1966, foi criado pelo então prefeito Faria Lima o Grupo Executivo Metropolitano (GEM), que mais tarde se tornaria o Metrô que conhecemos hoje. Esse grupo contratou um consórcio de duas empresas alemãs, Hochtief e Deconsult, que se fundiu com a brasileira Montreal, formando uma nova empresa, a HMD.
Foi a HMD que, em 1967, realizou a primeira “Pesquisa Origem e Destino”, que mapeou as viagens então realizadas por transporte público na cidade e apontou as linhas básicas de metrô para a cidade de São Paulo. A partir disso, foram elaborados os primeiros estudos econômicos e o pré-projeto de engenharia.
Na época, esse grupo era coordenado por Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, que foi também o primeiro presidente do Metrô, e hoje dá nome à rua onde está localizado o pátio Jabaquara.
A primeira Pesquisa Origem e Destino do Brasil fez parte dos estudos que levaram à criação, um ano depois, da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô. Com os resultados, foi possível planejar a primeira rede básica de transporte metroviário da cidade. Desde então, a cada dez anos, sem interrupção, o Metrô realiza a maior pesquisa de mobilidade do Brasil, chegando a sua sexta edição em 2017, que será concluída em 2018.
Início das obras do Metrô, no bairro da Saúde.
1968
fundação e início das obras
No dia 24 de abril de 1968 foi realizada a assembleia que formalizou a constituição da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ.
No final daquele ano, no dia 14 de dezembro, um ato simbólico, em um terreno localizado na rua Pereira Estéfano com a avenida Jabaquara, na zona Sul, marcou o início das obras da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), a primeira do Metrô de São Paulo e do Brasil.
Viagem teste do protótipo.
Início da década de 70:
treinamentos e testes
Em 1972, as obras prosseguiam a todo vapor. Depois de meses de treinamentos e testes, uma composição-protótipo de trem realizou a primeira viagem do Metrô entre as estações Jabaquara e Saúde.
Seis meses antes de começar a operar comercialmente, em 1974, o Metrô iniciou um programa de treinamento com seus futuros usuários.
O objetivo era transmitir e habituar o público a utilizar corretamente o então desconhecido e novo meio de transporte, conscientizando a população sobre o valor de sua colaboração na conservação das instalações e dos equipamentos.
A cultura de manutenção e a qualidade da prestação do serviço público foram, portanto, os princípios que nortearam a idealização do Metrô.
Inauguração do trecho Jabaquara – Vila Mariana.
1974: o ano que mudou a vida da cidade
O dia 14 de setembro sempre será lembrado como o dia em que o Metrô mudou a vida da cidade de São Paulo. Foi nessa data, em 1974, que o primeiro metrô do País iniciou a sua operação comercial entre o trecho Jabaquara – Vila Mariana.
No início da sua operação, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.858 pessoas.
Inauguração da Estação Liberdade.
1975: o Metrô chega ao coração de São Paulo
No dia 1º de março de 1975, foi realizado o primeiro percurso entre as estações Jabaquara e Liberdade, levando o Metrô até o centro da cidade de São Paulo. Enquanto isso, no Vale do Anhangabaú, eram iniciadas as obras da Linha 3-Vermelha, então chamada de Leste-Oeste.
Em 26 de setembro de 1975, a Linha 1-Azul, com 16,7 quilômetros de extensão, de Jabaquara a Santana, começou a funcionar, operando comercialmente das 6h às 20h30.
Também em 1975, foi inaugurado o primeiro posto avançado da Central de Achados e Perdidos na estação São Judas da Linha 1-Azul. Desde então, o serviço é reconhecido como símbolo de confiabilidade na capital paulistana.
Desde sua inauguração, a Central de Achados e Perdidos do Metrô já contabilizou mais de 1 milhão de objetos e mais de 300 mil documentos perdidos, sendo que cerca de 28% de tudo o que foi encontrado nas dependências do Metrô voltaram para as mãos de seus donos.
Inauguração da Estação Sé.
1978: inaugurada a maior estação do Metrô
Em 17 de fevereiro de 1978, foi inaugurada a estação Sé, até hoje a maior do sistema metroviário, por onde circulam atualmente cerca de 600 mil pessoas todos os dias.
Trecho Sé – Brás, o primeiro as operar na Linha 3-Vermelha.
Fim da década de 70: entra em operação a Linha 3-Vermelha
No dia 10 de março de 1979, o primeiro trecho da Linha 3-Vermelha (Sé – Brás) entrava em operação comercial, com os trens circulando todos os dias, das 6h às 20h. A demanda diária era de 17 mil passageiros.
Um ano e meio depois, o atendimento ao público dessa linha foi ampliado – das 5h à meia-noite – com as inaugurações das estações Pedro II e Bresser. A demanda diária passou para 35 mil passageiros/dia.
Inauguração da Estação Tatuapé.
Década de 80:
expansão da Linha 3-Vermelha
A partir de 1981, a zona Leste contava com mais duas estações: Belém e Tatuapé, sendo que esta última passou a integrar o Metrô com o trem e os ônibus urbanos.
Com o aumento no número de usuários da Linha 3-Vermelha, ainda no ano de 1981, o posto da Central de Achados e Perdidos foi transferido para a estação marco da cidade: a estação Sé.
No ano seguinte, entrava em operação a estação República, a primeira do lado Oeste. Já em 1983, foram inauguradas as estações Anhangabaú e Santa Cecília.
Com as estações Carrão e Penha, em 1986, a Linha 3-Vermelha passou a funcionar de Santa Cecília a Penha.
Obras da Estação Brigadeiro.
1987: o Metrô chega ao centro financeiro e cultural de São Paulo
Em 1987, uma solenidade realizada no terreno localizado entre a avenida Paulista e a rua da Consolação marcou o início das obras do trecho Paulista da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente).
Inauguração da Estação Corinthians-Itaquera.
1988: concluída a maior linha do Metrô
No segundo semestre de 1988, foram inauguradas cinco estações do lado Leste da Linha 3-Vermelha (Vila Matilde, Guilhermina-Esperança, Patriarca, Artur Alvim e Itaquera).
No final daquele ano, foram inauguradas as estações Marechal Deodoro e Barra Funda, concluindo os 22 quilômetros da linha, a mais extensa do Metrô. Atualmente, cerca de 1,45 milhão de pessoas utilizam diariamente a Linha 3-Vermelha.
Entrega do primeiro trecho da Paulista entre Paraíso e Trianon-Masp.
Década de 90:
inaugurada o trecho Paulista da Linha 2-Verde
Em 1990, foi realizada a viagem inaugural no trecho Paulista da Linha 2-Verde, entre as estações Paraíso e Trianon-Masp.
No dia 25 de janeiro de 1991, teve início a operação comercial do primeiro trecho da linha, com 3 quilômetros de extensão e três novas estações: Brigadeiro, Trianon-Masp e Consolação, além da estação Paraíso, que foi reformada.
A demanda inicial da Linha 2-Verde era de 19.800 passageiros/dia e seu funcionamento se limitava ao período das 10 às 15 horas, de segunda a sexta-feira. Dois meses depois, sua operação comercial foi ampliada, passando a atender das 6h30 às 20h30. A demanda passou para 119 mil passageiros/dia.
No ano seguinte, com a inauguração das estações Clínicas e Ana Rosa, o Metrô passou a prestar serviço em todo o trecho Paulista (da estação Ana Rosa até Clínicas), inclusive aos sábados, domingos e feriados.
No dia 1º de novembro de 1993, a operação comercial do trecho Paulista era antecipada para às 5h, passando a atender até as 20h30. No dia 20 de novembro de 1995, a operação comercial do trecho Ana Rosa-Clínicas foi estendida até à meia-noite.
Estação Tucuruvi.
1998: expansão nas regiões Norte e Oeste
No dia 29 de abril de 1998, foram inauguradas as estações Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi, ao norte da estação Santana. Com isso, a Linha 1-Azul (então denominada de Norte-Sul) passou a contar com mais 3,5 quilômetros de extensão e três novas estações. Atualmente, essa linha conta com 20,2 quilômetros de extensão e 23 estações. Cerca de 1,4 milhão de pessoas são usuárias diárias da Linha 1-Azul.
No mesmo ano, no dia 21 de novembro, a Linha 2-Verde, que até então prestava serviço de Ana Rosa a Clínicas, ampliou o seu atendimento em mais 2,3 quilômetros de linhas com as inaugurações das estações Sumaré e Vila Madalena, na zona Oeste.
Estação Largo Treze da Linha 5-Lilás.
2002
inauguração da Linha 5-Lilás
No dia 20 de outubro de 2002, com a inauguração do trecho inicial da Linha 5-Lilás, entre as estações Capão Redondo e Largo Treze, no centro do bairro de Santo Amaro, a rede do Metrô ganhou mais 8,4 quilômetros de extensão operacional e seis novas estações: Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo Treze.
2004: expansão na região Sul
O Metrô continuou expandindo a sua rede, inclusive na zona Sul de São Paulo. Em 2004, foram iniciadas as obras de prolongamento da Linha 2-Verde em direção ao bairro do Ipiranga.
2005: implantação do Bilhete Único no Metrô
O Bilhete Único passou a integrar as viagens de Metrô em 2005. Essa foi uma solução adotada para facilitar a integração entre os transportes da cidade – ônibus, Metrô e ferrovia, que permite que ao passageiro a integração com Metrô e trem pagando um preço menor do que a soma das tarifas de transportes utilizados.
Estação Santos-Imigrantes.
2006: Linha 2-Verde chega à Chácara Klabin
Em 2006, o sistema metroviário era ampliado com a inauguração da estação Imigrantes e, alguns dias depois, com a operação da estação Chácara Klabin, ambas na Linha 2-Verde.
Estação Alto do Ipiranga.
2007: ampliação da Linha 2-Verde
Em 30 de junho 2007, o atendimento da Linha 2-Verde foi ampliado com a entrada em operação da estação Alto do Ipiranga.
Túnel da Estação Consolação, interliga as Linhas 2 e Linha 4.
2010
mais 3 novas estações e inauguração da Linha 4-Amarela
No dia 30 de janeiro de 2010, foi inaugurada a estação Sacomã da Linha 2-Verde. Neste mesmo ano, começou a operar a estação Vila Prudente e, em setembro, a estação Tamanduateí.
Construída pela Companhia do Metropolitano de São Paulo e operada pela empresa concessionária ViaQuatro, a Linha 4 – Amarela teve o primeiro trecho, entre as estações Faria Lima e Paulista, inaugurado em 25 de maio de 2010.
Estação Luz da Linha 4.
2011: novas estações na Linha 4-Amarela
No ano de 2011, foi aberta a estação Butantã e, em 16 de maio deste mesmo ano, a estação Pinheiros. Após quatro meses, as estações República e Luz foram entregues ao público.
2012: entre os 10 melhores metrôs do mundo
Em 2012, a rede de televisão americana CNN premiou o Metrô de São Paulo como um dos 10 melhores de todo o mundo.
Linha 15-Prata.
2014: inaugurações, inovação e mais prêmios
Em 2014, com o início da operação da Linha 15-Prata em um trecho de 2,3 km e das estações Vila Prudente e Oratório, o Metrô foi pioneiro em uma das mais recentes inovações de mobilidade urbana com a implantação e uso do sistema de monotrilho como modal de média a alta capacidade de transporte.
No mesmo ano, foram inauguradas as estações Adolfo Pinheiro (Linha 5-Lilás) e Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela).
Ainda em 2014, o Metrô de São Paulo foi considerado o melhor sistema das Américas pela The Metro Awards, principal premiação internacional do setor, pelo seu alto índice de confiança, segurança e regularidade.
2015: prêmio em reconhecimento ao atendimento às pessoas com deficiência
Em reconhecimento ao trabalho de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, o Metrô foi premiado, em 2015, pela União Internacional de Transportes Públicos (UITP), na categoria Serviços a Clientes, com o projeto “Ações de Relacionamento Inclusivas”, em congresso realizado em Milão (Itália).
O Metrô já havia recebido, também da UITP, dois outros prêmios de destaque. Em 2008, pela qualidade do relacionamento com os usuários, com ênfase para a inclusão social da população idosa e das pessoas com deficiência.
E em 2013, pelo trabalho em redes sociais, o Metrô recebeu o Prêmio Crescer com o Transporte Público (Grow With Public Transport), categoria Inovação em Serviços ao Cliente (Customer Service Innovation), com destaque para o uso inovador das novas tecnologias da informação, envolvendo a colaboração dos clientes para melhorar o serviço operacional de trens e estações.
Estação Brooklin.
2017: Metrô é eleito melhor serviço de transporte de São Paulo pelo terceiro ano consecutivo
Em 2017, foram entregues à população mais três estações: Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, todas na Linha 5-Lilás.
Naquele ano, o Metrô foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor transporte da cidade, segundo o Datafolha. A pesquisa “O Melhor de São Paulo Serviços” apurou as melhores opções oferecidas na capital e apontou o modal metroviário, como o preferido de 57% dos paulistanos.
2018
linhas 5-Lilás, 15-Prata e 4-Amarela em plena expansão!
Em março de 2018, foi aberta a Estação Eucaliptos, da Linha 5-Lilás. A extensão da linha tem, hoje, 15,2 quilômetros e 11 estações em funcionamento. Há previsão de serem abertas mais 6 estações ainda neste ano.
A Linha 15-Prata será uma importante ligação da região leste com o centro da capital paulista. O ramal está sendo ampliado e deve passar a operar, ainda no primeiro semestre de 2018, com mais 8 estações e 10 quilômetros, chegando ao bairro de São Mateus.
Já na Linha 4-Amarela, foi aberta a Estação Higienópolis-Mackenzie e há previsão para serem inauguradas mais 2 duas estações em 2018.
Mapa do Transporte Metropolitano atual.
O nosso Metrô, hoje
A malha metroviária possui atualmente 89,7 km de extensão, seis linhas (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata) e 79 estações. O sistema metroviário inteiro transporta, em média, cerca de 4,5 milhões de usuários. A rede operada pela Companhia do Metrô transporta 4 milhões de pessoas por dia.
Tarifa do serviço Airport Express chega a ser seis vezes mais em conta que o RER de Paris, mas peca por oferecer apenas cinco partidas diárias.
A Vizca Engenharia e Consultoria participou da supervisão de obras civis do lote 1 da Linha 13. Mais informações na reportagem a seguir.
Ao estrear nesta terça-feira (16), o Airport Express, serviço de trens que conectará a estação da Luz,no centro de São Paulo, ao Aeroporto de Guarulhos, pode ser considerado uma das ligações mais baratas disponíveis nos grandes aeroportos internacionais do mundo. Por 8 reais, o passageiro levará cerca de 35 minutos para chegar à região do aeroporto, que fica a uma distância de aproximadamente 18 km da região central da capital paulista. De lá ele ainda precisará se deslocar até um terminal de ônibus para então seguir até os dois principais terminais do aeroporto numa viagem que deve durar ao todo 45 minutos.
Mas, afinal, o serviço oferecido pela CPTM pode ser comparado ao de outras metrópoles globais como Nova York, Londres ou Tóquio? A resposta é sim. O tempo total de deslocamento é semelhante ao de outros serviços, embora a lentidão da viagem, por culpa do uso de vias compartilhadas e com problemas de sinalização, impeça que ele possa ser mais eficiente. Para se ter uma ideia, o trem Skyliner, que liga o Aeroporto Narita ao centro de Tóquio, leva o mesmo tempo que o trem da CPTM, porém, cobrindo uma distância de 57 km (em linha reta).
A Linha 13 é, no entanto, mais rápida do que a Picadilly Line, linha do metrô londrino que sai do Aeroporto de Heathrow e que precisa de uma hora para que o usuário desembarque na estação Picadilly Circus, por exemplo. É claro que aqui o problema está nas inúmeras paradas no caminho – existe um serviço expresso também que leva apenas 15 minutos, mas a um custo muito alto, de pelo menos 108 reais.
Veja a seguir como é a ligação de trem de cinco grandes aeroportos internacionais no mundo comparados ao serviço da CPTM.
Aeroporto John F. Kennedy (Nova York)
Mais importante aeroporto de Nova York, o John F. Kennedy possui um serviço de trem leve, o AirTrain, que liga seus terminais até estações de trem e metrô da MTA, a agência de transportes da cidade. O valor para percorrer os quase 8 km que separam os terminais até a estação Jamaica, no entanto, é alto, de 5 dólares (quase 19 reais). De lá o passageiro terá uma enorme variedade de linhas para seguir viagem, mas a mais barata é tomar a Linha E se estiver indo para Manhattan. O custo total, sem contar a aquisição do cartão, é de 7,75 dólares (29 reais) por viagem.
Segundo o site do aeroporto, o tempo de viagem até o centro é de 50 minutos – o JFK está distante 21 km da região de Times Square. Os intervalos do AirTrain variam de 7 a 20 minutos enquanto a Linha E, que funciona inclusive de madrugada, vai de 4 a 5 minutos no pico a 7 minutos em horários mais tranquilos.
Trens e metrô estão bastante distantes do aeroporto internacional, porém, o AirTrain facilita o deslocamento até estações com muitas conexões, ao contrário de Engenheiro Goulart. No entanto, o tempo gasto é tão alto quanto o do sistema paulista.
Aeroporto Heathrow (Londres)
Mais movimentado aeroporto da Europa, Heathrow possui um sistema de transporte sobre trilhos invejável. Além de um trem realmente expresso é possível utilizar o metrô para chegar ao centro de Londres ou fazer uso de sua enorme rede. Mas a viagem pela Picadilly Line é demorada: são cerca de 23 km e 20 estações até Picadilly Circus percorridos em uma hora. O preço do bilhete unitário é alto (6 libras ou quase R$ 30), porém, há como adquirir os cartões com direito a uso por dia, semana ou mês, por exemplo.
O passageiro que desembarca em Heathrow precisa caminhar poucos metros para chegar até as estações de metrô e esperar no máximo 10 minutos por um trem. Mas usar a linha com muitas malas não chega a ser uma tarefa agradável. Com trens de dimensões modestas é preciso encontrar espaço para acomodar sua bagagem e não importunar outras pessoas. Os trens da CPTM, nesse aspecto, são bem maiores, porém, com demanda pendular.
Aeroporto Charles de Gaulle (Paris)
O terminal aeroportuário francês é conectado pelo RER, uma espécie de CPTM de Paris. A linha B, inclusive, vai do Charles de Gaulle até Orly, o outro aeroporto da capital francesa. A viagem até a região central leva 28 minutos, segundo o site da empresa responsável, e custa 11,40 euros (quase 50 reais). Das duas estações do aeroporto, uma está próxima da ala mais nova e requer uma caminhada razoável, dependendo de onde o passageiro desembarcar – há ainda ônibus gratuitos que circulam entre os terminais.
Os trens do RER B são espaçosos e cumprem intervalos de cerca de 6 minutos, ou seja, lembra realmente a nossa CPTM, com a diferença de levar os usuários até regiões centrais de forma direta.
Aeroporto Narita (Tóquio)
O distante aeroporto de Narita concentra a maior parte dos voos internacionais da capital japonesa, mas fica a 57 km do centro de Tóquio. Por isso existem alguns serviços de trens expressos disponíveis. O mais veloz deles é o Skyliner que leva 47 minutos para chegar a Tokyo Station, bem no centro da cidade. O preço, obviamente, é o mais salgado: cerca de 75 reais, dependendo do horário. A ligação, no entanto, não é direta, sendo necessária uma baldeação. Mas há outros serviços que levam um pouco mais de tempo, porém, levam o usuário direto ao centro. Os intervalos são bem variados, podendo sair em 5 minutos ou meia hora.
O Skyliner em nada se assemelha ao que temos em São Paulo. Com velocidade de 160 km/h, é um trem muito veloz, necessário para cobrir a distância três vezes maior do que a de Guarulhos e o centro de São Paulo. Se um dia o governo construir o trem regional que chegará a Campinas e levá-lo até Viracopos aí sim teremos um exemplo parecido.
Aeroporto de Pequim
O serviço expresso da capital chinesa é o mais eficiente dos seis analisados aqui. Ele precisa de apenas 20 minutos para levar o passageiro do aeroporto internacional até a região central, uma distância em linha reta de 20 km. Com intervalos de 10 a 15 minutos, o trem chinês custa pouco, apenas 13,50 reais, e deixa o usuário conectado com o restante da malha de metrô da capital chinesa.
As estações do expresso ficam próximas dos terminais e, assim como a Linha 13, o ramal percorre boa parte do percurso por via aérea para depois seguir por túneis (também a solução prevista para a linha paulista). É o sistema que mais se aproxima do que se esperava da CPTM e não é à toa. Ela foi inaugurada em 2008, para facilitar o acesso de turistas ao Jogos Olímpicos de Pequim.
Aeroporto de Guarulhos
Como dito, o serviço expresso da CPTM é muito barato. Por 8 reais, o gasto do passageiro para chegar ao Aeroporto de Guarulhos é cerca de 10 vezes mais barato que usar táxis ou uber. A estação da Luz é bem melhor conectada ao restante da rede do que Brás, onde para o serviço Connect, porém, o baixo número de partidas e ainda fora do horário de rush denunciam que o serviço expresso nada mais é do que uma adaptação. Ele poderia funcionar de acordo com o esperado, mas isso exigiria que a CPTM tivesse modernizado as vias e sinalização entre Engenheiro Goulart e Luz para que fosse possível operar com até três serviços diferentes pelo caminho. No entanto, isso não ocorreu e restou a alternativa de encaixar os trens da Linha 13 em períodos em que as linhas 11 e 12 estão menos carregadas.
Além desse problema, que talvez não tenha solução afinal a Linha 13 deve seguir para outros destinos no futuro, há também a distância da estação Aeroporto Guarulhos dos terminais 2 e 3 do aeroporto. Ela é bem mais próxima do que a estação Jamaica do John F. Kennedy, porém, lá o AirTrain faz o papel que aqui deveria ter sido assumido pela GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto e que prometeu e não cumpriu a construção de um monotrilho.
Vale lembrar que num aspecto o passageiro que utilizar trilhos para chegar à São Paulo estará em franca desvantagem em relação a outras cidades, a falta de informações claras no site do Aeroporto de Guarulhos. Enquanto em Nova York ou Londres os sites dos aeroportos explicam com detalhes como se deslocar de trem a partir deles a GRU Airport exibe apenas informações básicas em sua página na internet, um grande desserviço da concessionária.
Mas no geral, a experiência do passageiro que escolher usar o Airport Express não será tão inferior ao de outros grandes aeroportos do mundo. E por uma tarifa bem mais baixa.
Postergados mês a mês pela CPTM, os serviços Connect e Airport-Express da Linha 13-Jadedevem estrear em breve, segundo apurou o site. A ligação entre as estações Aeroporto Guarulhos e Brás, batizado de Connect, começará a funcionar na próxima semana, já o serviço expresso até a estação Luz teria ficado para a primeira semana de setembro.
Com eles, a Linha 13-Jade deve passar a ter um intervalo um pouco menor do que atual em alguns períodos – 20 minutos no pico e 30 minutos fora dele -, tornando a operação um pouco mais interessante para os usuários sobretudo por evitar a transferência hoje obrigatória na estação Engenheiro Goulart. Além do tempo de espera alto a necessidade de seguir viagem pela Linha 12-Safira tem tornado a viagem demorada e cansativa além de pouco previsível.
Com isso espera-se que a média de usuários por dia útil suba dos 8 mil passageiros em julho para um número mais significativo – a projeção da CPTM é que 120 mil pessoas circulem pela linha quando estiver plenamente operacional.
Enquanto o serviço Connect estenderá a viagem atual até Brás parando na estação Tatuapé o Airport-Express seguirá direto da estação Aeroporto Guarulhos em direção à Luz, num percurso de cerca de 35 minutos, segundo estimativa da companhia.
Obras retomadas para valer
Do outro lado da região metropolitana, a CPTM informou por meio de nota nesta sexta-feira (17) que as obras da extensão da Linha 9-Esmeralda “foram retomadas em campo com os trabalhos de implantação de quatro viadutos”. Eles são necessários para que as vias possam percorrer trechos onde há ruas e avenidas na região e foram licitados no início do ano já com recursos do governo federal (R$ 170 milhões), prometidos desde a gestão de Dilma Rousseff mas só liberados após no ano passado.
Além deles, há os trabalhos nas vias e “implantação dos sistemas de sinalização e telecomunicações, implantação do suprimento de energia, supervisão de energia e dos sistemas de sinalização e telecomunicações, reforço da rede aérea no trecho entre as estações Jurubatuba e Grajaú e adequação do CCO”, complementa a nota da companhia que prevê que a obra seja entregue no “segundo semestre de 2019”, portanto, dentro de um ano e alguns meses no máximo.
Na prática, no entanto, o prazo é evidentemente curto demais já que as estações, principal obra do projeto, ainda estão paradas.
A degradação ambiental dos rios e cursos d ‘água urbanos são uma preocupação tanto para cidades em desenvolvimento como para as já desenvolvidas. No Brasil o rio Tietê faz parte deste quadro. Ele é o rio mais extenso do Estado de São Paulo e nasce no município de Salesópolis a 22 km do Oceano Atlântico rumo ao interior do Estado, o que fez dele uma intensa via de comunicação por colonizadores e indígenas.
Com a ocupação inadequada das várzeas da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Tietê, as ocorrências de inundações e a concentração de sedimentos aumentaram principalmente no trecho urbano do rio, trazendo impactos negativos para a população e para as atividades econômicas da região.
Frente a este cenário, o Programa Várzeas do Tietê vai recuperar a função das margens do rio para amortecer as cheias e, com isso, diminuir as inundações. O projeto vai criar o maior parque linear urbano do mundo. Ações como o plantio de mais de 60 mil árvores e compensação ambiental por aquelas que foram retiradas para a ampliação da Marginal Tietê já estão acontecendo.
Ao final do projeto, a área de recomposição de mata auxiliar será equivalente a 380 campos de futebol. Além disso, o parque que possui 75 km de extensão e 107 km² de área, já conta com alguns núcleos de esporte, recreação e cultura, oficinas de artes e polos de turismo.
Recentemente, em sua primeira campanha interativa, o programa utilizou as redes sociais para divulgar os resultados das oficinas participativas feitas durante o mês de maio com a comunidade do Núcleo de Lazer, Cultura e Esporte Itaim Biacica. Dezenas de pessoas expressaram o que pensam sobre o lugar onde vivem, contando suas histórias, compartilhando lembranças, falando o que desejam para melhorar o espaço comum e como todos podem contribuir para isso.
Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas diretamente e aproximadamente quatro milhões de habitantes serão favorecidos de forma indireta nos próximos anos. O Parque Várzeas do Tietê não é apenas um projeto de saneamento, envolvendo atores fundamentais de áreas como energia, planejamento urbano, habitação e meio ambiente para promover o desenvolvimento integrado da região.
*Claudia Nery é especialista sênior em Água e Saneamento do BID no Brasil.
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A Vizca Engenharia e Consultoria é líder dos Consórcios Vizca-CRA e VCS e desenvolve Programas de Educação Ambiental e Empoderamento Social das comunidades do entorno das Várzeas do Rio Tietê nas ações do Programa Várzeas do Tietê – PVT em sua primeira Etapa.
A Vizca Engenharia e Consultoria é líder dos Consórcios Vizca-CRA e VCS e desenvolve Programas de Educação Ambiental e Empoderamento Social das comunidades do entorno das Várzeas do Rio Tietê nas ações do Programa Várzeas do Tietê – PVT em sua primeira Etapa.
O Programa Parque Várzeas do Tietê – PVT – prevê a implantação do maior parque linear do mundo. Com 75 quilômetros de extensão e 107 km2 de área, o Parque está sendo implantado ao longo do Rio Tietê, unindo o Parque Ecológico do Tietê (localizado na Penha) e o Parque Nascentes do Tietê (localizado em Salesópolis).
O Programa, que teve início em 2011, tem como objetivo aumentar a capacidade de absorção de água na bacia do Alto Tietê. Para isso, estão sendo desenvolvidas obras e ações para recuperação das várzeas nos trechos afetados por ocupação irregular, proteção do meio ambiente natural em trechos preservados, promoção de usos sustentáveis e compatíveis com a função natural das várzeas, como lazer, turismo, cultura e educação e, por fim, garantia de habitações dignas para a população a ser realocada pelo seu reassentamento.
O PVT beneficiará diretamente 3 milhões de pessoas da Zona Leste da capital e, indiretamente, toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, levará mais qualidade de vida à população dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.
A primeira etapa está sendo implantada num trecho de 25 quilômetros de extensão, da barragem da Penha até a divisa com Itaquaquecetuba, contemplando os municípios de São Paulo e Guarulhos. A área de recreação prevista para o Parque inclui núcleos de lazer, esporte e cultura, além de ciclovia e Via Parque.
Empoderamento Social
Oficina de Empoderamento Social no Núcleo de Lazer Itaim Biacica
Para que o Programa atinja seus objetivos, se consolide e tenha sustentabilidade ao longo do tempo, é necessário o engajamento social. Assim, o DAEE trabalha para munir a população local de condições para discutir e participar da criação das soluções visando a apropriação do espaço de lazer e o cuidado com as várzeas. Dentre as formas de envolver a comunidade busca-se estabelecer a agenda de uso dos equipamentos de lazer, acordos de apropriação dos espaços e mecanismos de sustentabilidade desses acordos. Assim, continuamente, as ações mobilizam a sociedade para o uso dos espaços e o próprio uso gera novas oportunidades para a mobilização crescente e incorporada ao cotidiano.
Antes mesmo da inauguração oficial do Núcleo de Lazer Itaim Biacica, em 05 de abril de 2018, foram organizadas visitas monitoradas para a apresentação do Parque e, desde a entrega, os moradores participaram ativamente de oficinas de Mapeamento Coletivo e Oficina dos Sonhos nas quais expressaram o que pensam do lugar onde vivem, contando suas histórias, compartilhando lembranças, falando o que desejam para melhorar o espaço comum e como todos podem contribuir para a realização desses sonhos.
Atividade do Projeto de Empoderamento Social no Núcleo Itaim Biacica
Outra forma de envolvimento da comunidade se dá por meio das atividades do Programa de Educação Ambiental, que estimula o conhecimento e a preservação das várzeas, bem como a reflexão e busca de soluções para problemas ambientais identificados pelos próprios moradores.
PRINCIPAIS OBRAS
O PVT envolve a construção de Núcleos de Lazer, ciclovias e Via Parque, obras de drenagem, desassoreamento, além de remoções de imóveis em áreas irregulares e de risco e reflorestamento.
• Núcleo de Lazer Itaim Biacica
O Núcleo de Lazer foi inaugurado em abril de 2018, na zona leste da Capital. Com 140 mil metros quadrados, apresenta vegetação nativa da Mata Atlântica, além de um casarão tombado pelo patrimônio histórico municipal. Possui quadras poliesportivas, playground, campo de futebol, churrasqueiras, academia ao ar livre, espaços de convivência, entre outros equipamentos.
• Drenagem de Canal no Núcleo Itaim Biacica
A obra inclui a canalização de 320 m deste canal de drenagem sem nome na margem esquerda do Ribeirão Lageado, no Jardim Helena, município de São Paulo. Esta ação objetiva proteger a várzea e melhorar a qualidade das áreas públicas por meio de melhoria na drenagem, minimizando os efeitos das enchentes para a população local.
• Núcleo de Lazer Jardim Helena
O Núcleo de Lazer Jardim Helena vem sendo construído em área de constantes inundações, além de extrema carência e vulnerabilidade social. Foi projetado visando oferecer oficinas culturais, pavilhão multiuso, churrasqueiras, playground, academia para idosos, pista de skate e campos de futebol, entre outros recursos.
• Via Parque e Ciclovia Guarulhos – Trechos 1 e 2
Obra concluída e entregue em março de 2017, com entrega de 8 km de Via Parque e 14 km de Ciclovia no trecho entre a barragem da Penha e Avenida Nitroquímica.
O trecho faz parte da primeira etapa do projeto de construção da Ciclovia e Via Parque. O conjunto ligará a Barragem da Penha à Avenida Nitroquímica, possibilitando acesso ao Núcleo de Lazer Vila Jacuí e ao Parque Ecológico do Tietê.
• Canal de Circunvalação e Reservatório em Guarulhos
As obras do Canal de Circunvalação e Reservatório em Guarulhos visam o controle de inundações nos bairros vizinhos ao Rio Tietê nas cidades de São Paulo e Guarulhos.
Os canais de circunvalação do Parque Ecológico são canais escavados ao longo das divisas do núcleo Engenheiro Goulart, localizado na zona leste, e têm a função de interceptar os córregos e galerias de águas pluviais, evitando que as águas cheguem às lagoas do parque. As águas dos córregos e galerias são descarregadas no Rio Tietê abaixo da Barragem da Penha.
• Canalização do Rio Baquirivu-Guaçu
Em Guarulhos, o PVT se estende ao longo do Distrito de Jardim Presidente Dutra. Trata-se de uma região adensada, localizada próxima à Rodovia Ayrton Senna, e que registra frequentes enchentes, com os consequentes prejuízos materiais e comprometimento das atividades industriais e comerciais. A obra de alargamento e rebaixamento do Rio Baquirivu-Guaçu visa o controle das cheias e a proteção das áreas de várzea. A canalização tem uma extensão de 2,7 quilômetros a partir da foz.
• Desassoreamento do Rio Tietê
O desassoreamento do Rio Tietê à montante da Barragem da Penha é essencial para restituir a capacidade natural de descarga do Rio.
• Remoção de material de demolição dos imóveis e aterros subjacentes
Está sendo executada a demolição de imóveis e remoção de aterros e entulhos nas áreas de intervenção da primeira etapa do PVT. O objetivo é remover residências em condição de risco e aumentar a área de várzea.
• Recomposição de Matas Ciliares / Reflorestamento de 40 hectares
O PVT já realizou o plantio de 66,7 mil mudas em 40 ha (401.536m²).
PARCERIA COM OS MUNICÍPIOS
O PVT será implantado por intermédio de uma parceria do Governo do Estado de São Paulo e DAEE, com as prefeituras de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis. O Governo e as prefeituras atuarão em conjunto nas ações de preservação e manutenção da várzea, incluindo fiscalização e demais medidas para evitar novas ocupações irregulares, além da preparação de estudos e documentos necessários à obtenção de recursos para as obras.
Mais de 80 moradores participaram na tarde de hoje da abertura da 1ª Semana do Meio Ambiente do Núcleo de Lazer, Cultura e Esporte Itaim Biacica do Parque Várzeas do Tietê, do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). A semana se estenderá até o próximo sábado (9 de junho) com vários eventos artísticos, jogos, rodas de conversa, mostra de filmes, visitas guiadas, entre outras atividades interativas direcionadas a crianças, jovens e adultos.
A semana faz parte do Programa de Educação Ambiental do Parque Várzeas do Tietê – PEA/PVT, que já realiza ações junto aos moradores do entorno do Núcleo de Lazer Itaim Biacica com o objetivo de compartilhar conhecimentos e incentivar ações de conservação/preservação das áreas verdes e do patrimônio comum para o desenvolvimento da região. As atividades são gratuitas e abertas à participação do público em geral.
Durante a Semana do Meio Ambiente será lançada a primeira Campanha Interativa do PVT, no sábado, a partir das 10h30. A campanha usará a Internet – especialmente as redes sociais, como Facebook e Instagram -, para divulgar os resultados das oficinas participativas feitas durante o mês de maio com a comunidade usuária do Núcleo de Lazer Itaim Biacica. Com a #futurobiacica, todos poderão curtir e compartilhar fotos, vídeos e dar sua opinião por meio de enquetes e comentários.
NÚCLEO ITAIM BIACICA – O Núcleo de Lazer foi entregue à população no último mês de abril. É uma área de 140 mil metros quadrados com vegetação nativa da Mata Atlântica, além de abrigar um importante patrimônio histórico: o casarão construído a partir de uma capela do século XVII, a Capela de Nossa Senhora de Biacica. A área de lazer do Núcleo conta com churrasqueiras, quadras, playground, entre outros equipamentos, e já recebe centenas de pessoas nos fins de semana.
PROGRAMAÇÃO
Dia 5/06, das 13h30 às 16h
Abertura da Semana do Meio Ambiente
Apresentação da Banda Alana
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Bate-papo e jogos de tabuleiro
Dia 6/06, das 9h às 16h
Roda de conversa sobre resíduos
Mostra de Cinema Ambiental – Festival de Curtas
Dia 7/06, das 9h às 16h
Mesa-redonda sobre Educação ambiental, Conservação da biodioversidade e Recuperação de animais silvestres.
Dia 8/06, das 9h às 16h
Visita guiada
Desenvolvimento de talentos
Dia 9/06, das 9h às 16h
Filme “Quem se importa” (Mara Mourão)
Lançamento da Campanha Interativa Visão de Futuro
SAIBA MAIS SOBRE O PROGRAMA PARQUE VÁRZEAS DO TIETÊ – O Núcleo de Lazer Itaim Biacica faz parte da primeira etapa do Programa Parque Várzeas do Tietê (PVT), que envolve os municípios de São Paulo e Guarulhos. O Programa está a cargo do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo. O Parque tem projeto arquitetônico de Ruy Ohtake e visa recuperar e proteger a função das várzeas do Rio, contribuindo para evitar enchentes na capital e Região Metropolitana de São Paulo.
Endereço:
Estrada da Biacica, 756, Vila Seabra – São Paulo
Telefone: 11 2025 2041
Próximo à Estação CPTM Itaim Paulista (linha 12 – Safira)
O Parque está aberto todos os dias, das 8h às 17h.